terça-feira, 27 de agosto de 2013

Hoje...

Hoje faz um ano, um ano que estive aterrorizada por abandonar a vida, não com medo da morte em si, pois tenho a certeza da posteridade, mas por deixar pra trás tantas coisas que ainda queria fazer. Por deixar meus filhos pequenos, por não ter vestido minhas crianças para o primeiro dia de aula onde começariam a descobrir o mundo, por não ter visto seus primeiros amores e não ter dado o colo nas primeiras lágrimas de desilusão, pesar por não vê-los em seu matrimônio, por não poder segurá-los em meus braços nas venturas de felicidade que a vida lhes trará, por não acalentar meus futuros netos no colo.
Este pesar me fez derramar inúmeras lágrimas de medo. Enfim passei pelo que tinha q passar e sobrevivi! Mas hoje eu percebi que aquele medo imenso matou um pedaço de mim e sepultou em minha mente uma parte do que fui, modificou-me. E exatamente um ano depois eu percebi que preciso desta parte, que preciso desta esperança, preciso escavar o triste mausoléu da minha mente, resgatando o cadáver soterrar o fantasma de tudo aquilo que vem me sufocado desde que a esperança foi enterrada em mim mesma.
Triste constatação, descobrir que a nostalgia tem se apoderado de mim mais que o amor e a certeza do amanhã. Mas já peguei a pá e a enxada, vamos cavar, descobrir o perdido e sepultar a tristeza e como dizia o poeta "viver e não ter a vergonha de ser feliz..."

quinta-feira, 28 de março de 2013

Só por Hoje!

E só por hoje eu serei assim:
  • Menos zangada e mais sorridente;
  • Menos "encanada" e mais despreocupada;
  • Menos chata e mais alegre;
  • Menos cuidadosa e mais desleixada;
  • Menos relugadora e mais solidária;
  • Menos opressora e mais paciente;
  • Menos ocupada e mais Mãe.
Pois sim, nos pegamos em pequenos delitos no dia a dia, nos flagramos sendo tiranos dos nossos amados, viciados na nossa vidinha de marasmo sem percebermos as pequenas coisinhas da vida.
Vou ser, só por hoje, melhor! E quem sabe amanhã ou depois também!

Com o passar dos anos...





Com o passar dos anos...
... perdemos a nossa identidade, ou, apenas aceitamos aquilo que não pode ser mudado?
... enjoamos e nos saturamos dos nossos companheiros, ou, apenas são dias ocupados?
... nos tornamos endurecidos, ou, apenas aprendemos a não chorar por migalhas?
... mudamos nossos valores, ou, apenas damos menos importância ao que outrora era verdade inegável?
... começamos a nos desculpar por necessidade, ou, apenas por educação?
... mudamos nossa consciência moral, ou, apenas passamos a curtir a vida um pouco mais?
... oque nos tornamos é parte daquilo que planejamos ou, apenas somos vítimas das circunstâncias às quais a vida nos submete e nos altera modificando intrinsicamente nossa essência, criando uma armadura de aço em nossa volta, esvaindo a sutileza e a delicadeza das palavras e pensamentos de outrora?
Não, não sei, mas na busca diária de respostas que submeto meus pensamentos não encontro respostas, somente mais indagações, porém, quem sabe um dia eu possa ter uma resposta simples e curta que me esclareça a realidade obscura da alma humana. 

segunda-feira, 11 de março de 2013

A Fé....



Onde estaríamos sem fé?
Fé em si mesmo,
Fé no porvir,
Fé na utopia de um mundo melhor,
Fé nas pessoas,
Fé em que a chuva passe,
Fé no poder de um copo de leite morno com bolinhos ao cair da tarde,
Fé no amor,
Fé no fim da solidão,
Fé no fim da busca interminável pelas respostas às angustias de nossas almas,
Fé nas possibilidades,
Fé na ciência
E a mais importante, fé em Deus!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Desleixo...

Ah o desleixo, muitos acreditam que está relacionado com o capricho de cuidar de sua imagem, cabelos bem cuidados, unhas bem feitas, roupas novas e de boa marca, sapatos de fino gosto.
Mas descobri, com grande pesar que as vezes temos desleixo com nossas amizades, deixamos de zelar por elas, de cultivá-las, de amá-las, pelo simples fato de supormos que as pessoas queridas de outrora já não se interessam por nós, que por algum motivo alheio ao mundo deixamos de ser o que fomos em seus corações.
Tive o prazer de encontrar amigos de outrora e saber, pela sua expressão, que ainda sou querida.
Muitas vezes nos encontramos na solidão criada apenas por nós mesmos.
Ter desleixo com o nosso mundo é perdoável, mas com nossas amizades será?
Pense nisso, pois é essa capacidade de amar que nos torna seres humanos.

T+

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O Medo...


O medo é bichinho que rói, rói a sua capacidade de raciocinar, a sua estabilidade até de caminhar, rói tua mente, teu coração, tira a tua alegria e te faz perder minutos preciosos de sua vida, o medo é saudável, te preserva da adversidade, te mantém vivo diante do perigo, mas te engessa, te mumifica, te aprisiona em si mesmo e enfim, quando a coragem surge, guarda-o num baú e te permite viver, não sem medo, mas sem o sarcófago que ele cria em torno de você.

Viva, não sem medo, mas na medida certa que te permita Viver!!!!... Se você ainda tiver tempo, faça-o, senão deixa para próxima.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Paciência

Ah! A paciência, meu Deus, capacidade importantíssima na maternidade, porque não me munistes dela antes dos filhinhos amados nascerem? Porque desses doses mínimas a uns (eu recebi apenas uma migalha), a outros doses imensas? O que fazer nesses momentos, quando temos vontade de explodir, de gritar a todos os pulmões, de sair correndo sem rumo e sem olhar para trás?
A frase: "Dai-me paciência Senhor!", virou clichê em meu vocabulário, jamais quis isso, mas aqui estou enlouquecida com a minha falta de capacidade, afinal os filhinhos são apenas crianças!
E aqui vou eu, tentando pouco a pouco falhar menos, tentando pouco a pouco ter mais Paciência.