... que eu não paro para me olhar por dentro.
... que não me disponho a sentir-me a mim mesma, ou o que quer que esteja sentindo.
... que não fico sozinha com meus pensamentos.
... que não olho demoradamente pela janela.
... que fico fazendo nada, apenas contemplando a Vida.
... que não me deixo abraçar por muito tempo.
... que tudo aquilo que faço cria discussões em minha cabeça.
Realmente faz tempo que não me deixo viver sem a preocupação do amanhã!
Talvez Mudar seja um processo árduo, demorado e que necessita de muita perseverança. Talvez ainda não seja possível transformar mudanças em palavras, mas é algo ao que me proponho, pois, exteriorizar as minhas mudanças e reflexões pode levar alguém a um novo horizonte, e se apenas uma dessas pessoas almenos pensar em sua própria conduta, estarei com a consciência tranquila.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
São Paulo!
Há muitos anos me perguntava como seria morar numa metrópole, o vai e vem de carros e pessoas me aguçava a imaginação, assim como me fascinava.
Muitos nos dizem que o mundo conspira a nosso favor, para o bem ou mal, não importa, acredito que de tanto sonhar e desejar este frenesi que acompanha São Paulo aqui vim cair.
Cair sim, de para-quedas no meio da multidão, arrebatada pelo frenético ritmo Paulistano.
Mas a fascinação deu lugar ao conformismo, o conformismo à impaciência e a revolta.
Revolta sim, nós aqui não vivemos, passamos nossos dias úteis a esperar o fim semana ou a folga remunerada, andamos nas ruas introvertidos, acostumadas com tantas atrocidades, sem mesmo olhar para o lado, é tudo tão normal, só nos espantamos com que vemos no noticiário, mas e as nossas emoções, nosso amor ao próximo, nossa compaixão pelo mundo?
Ficamos 'institucionalizados', passeio é ir ao Shopping, celebrar, que tal pegar uma fila em um restaurante qualquer, andar duas horas em pé dentro de um ou vários ônibus, ser arrebatado pela multidão em uma baldeação do metrô, tudo isso, normal! Mas que normalidade é essa? Onde a encontramos? Como nos acostumamos a andar pelas ruas suspeitando do próximo, a sempre esperar o pior do ser humano?
Talvez seja apenas um pouco de nostalgia de uma menina que cresceu à beira mar, com o sabor da maresia na boca, com o prazer de ver os golfinhos nadando no horizonte, com o divino ato de inspirar e sentir o cheiro e não odor do ar.
Não é tudo horrível, aqui conheci pessoas incríveis, que me mostraram o verdadeiro valor do ser humano, pessoas que me acolheram, a quem me afeiçoei e as quais não sei se viveria sem.
Já não sei se me acostumaria ao interior, não sei se saberia ser simples ao ponto de andar descalça na areia com as ondas batendo nos pés, pois me 'institucionalizei', também acho normal tudo que descrevi, talvez por isso toda a minha revolta.
Mas como não acredito no acaso, apenas em nossos planos e necessidades de aprendizado, pedirei com ao Pai que me de forças e coragem para suportar essa minha ingratidão com este lugar que me acolheu e me deu o que pôde, de bom e ruim.
Ah essa cidade que não acorda, desperta!
sábado, 12 de março de 2011
Relatório!!
Bom, como hoje é sábado, dia de "salinha"
como diz meu filho, tivemos "TPM" - turma de pais e mães, Na casa
espírita que carinhosamente nos abriga. Na dinâmica a tarefa proposta foi um
"relatório" a Deus, de como andamos cuidando dos seus filhos, estes
que adentraram nosso lar na condição de filhos, vamos ao que saiu:
"Hoje sou menos egoísta, penso mais neles
que em mim, tento dedicar meu tempo livre aos espíritos a mim confiados como
filhos.
Consigo pequenas vitórias como as palavras ‘por
favor’ e ‘com licença’, pois para mim, no mundo sem valores que vivemos são
grandes conquistas.
Oramos todas as noites, mesmo que brevemente nos
lembramos do Pai querido.
Minhas manhãs são coroadas com: Bom dia Mamãe, eu
já acordei (a frase vem de ambos meus rebentos, lembrando sempre que varia
entre 5:30 e 6:00 Hrs AM 7 dias por semana)
Na hora das refeições nada de besteira, por
incrível que pareça, ambos apreciam "salada" como eles mesmos dizem,
não são ETEs, gostam de batata-frita e refri, mas não são obcecados.
Meu filho mais velho já entende que se comportar
(bem) não é algo a ser barganhado e sim sua obrigação, costumo lhe
dizer que viemos ao mundo a trabalho e não a passeio.
Hoje ele já pede desculpas e lamenta com lágrimas
de pesar suas más atitudes, a pequena ainda caminha.
Conhecem a importância do Amor, da
Bondade e da Caridade.
Meu filho fala muito em Jesus e tento dar-lhe uma
fé lógica e dirigida, sem o fanatismo tão comum no mundo.
A pequena conhece o Mestre e suas palavras, gosta
de fechar os olhos quando lhe digo para pensar Nele.
Acho que o saldo tem sido Positivo.
Mas a melhor coisa é ouvir: ‘MAMÃE, TE AMO’!!!!!!!!!!!!!!!"
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